O petróleo influencia grande parte da economia mundial nos dias de hoje. A indústria é uma das maiores do cenário global e devido ao chamado “ouro negro” já foram realizadas inúmeras guerras. Também é sabido que a extinção desse mineral, que já está com seus dias contados, deverá dificultar imensamente a vida no planeta Terra.
Todos os setores da economia serão afetados pela escassez dos derivados do petróleo, que estão a nossa volta durante todo o dia: tecidos sintéticos, o plástico que constitui inúmeros produtos do nosso dia-a-dia, combustíveis veiculares e até o gás butano, que utilizamos nos fogões. Todos esse materiais provém de uma só fonte: o ouro negro do capitalismo.
Ainda que diversas fontes de energia e de materiais alternativas já estejam sendo estudadas e muitas até sendo postas em prática, o mundo será terrivelmente afetado pela escassez desse material importantissmo nos dias atuais.
Os rumores de que guerras como a do Iraque não sejam focadas no fim do terrorismo e de regimes ditatoriais, mas sim na abundância petrolífera do Oriente Médio já correm o mundo e não são poucos os cientistas políticos que defendem tais teses.
É certo que os abalos causados na estrutura social quando a falta de uma das materias-prima mais importantes da sociedade atual for sentida serão imensos, e as probabilidades de que o início da Terceira Grande Guerra seja impulsionado por estas crises são consideráveis.
Se pode haver algo que amedronte mais os grandes líderes do capitalismo que a pera de seu principal meio de vida, é a simples hipótese de que a queda dos níveis mundiais de petróleo fortifique novamente países pouco dependentes do material, como a Rússia, que poderia se aliar à maior potência oriental do momento, a China, para ampliar seus horizontes mais uma vez.